(Foto: DJ TUCHO)
Como foi que você virou palhaço?
Desde criança tive fascínio pelo palhaço, achava o personagem um super herói às avessas. Adorava ir ao circo ver os palhaços e assistir na TV filmes com Jerry Lewis, Mazzaropi, Charlie Chaplin e outros. Mas fui ter um contato maior com essa arte quando já era adulto e estava fazendo mestrado na Universidade de Campinas. Participei de um projeto chamado Universidade Solidária, em que 22 pessoas viajaram para a cidade de Jatobá, no interior de Pernambuco, para realizar atividades educativas nas ruas e em centros de saúde. Nosso líder era o doutor Celso Costa Lopes, também conhecido como Palhaço Juvenar. Foi durante essa expedição que a arte da palhaçaria me encantou de vez.
Como foi que você virou palhaço?
Desde criança tive fascínio pelo palhaço, achava o personagem um super herói às avessas. Adorava ir ao circo ver os palhaços e assistir na TV filmes com Jerry Lewis, Mazzaropi, Charlie Chaplin e outros. Mas fui ter um contato maior com essa arte quando já era adulto e estava fazendo mestrado na Universidade de Campinas. Participei de um projeto chamado Universidade Solidária, em que 22 pessoas viajaram para a cidade de Jatobá, no interior de Pernambuco, para realizar atividades educativas nas ruas e em centros de saúde. Nosso líder era o doutor Celso Costa Lopes, também conhecido como Palhaço Juvenar. Foi durante essa expedição que a arte da palhaçaria me encantou de vez.
Mas você é cientista também? O que você estudou na faculdade?
Fiz o curso de Ciências Sociais da Universidade do Estado de São Paulo. Lá, conheci muita gente que misturava arte e ciência e comecei a me interessar por essa área. Minhas primeiras pesquisas foram sobre música e, no último ano da faculdade, comecei a estudar o campo da saúde, coisa que faço até hoje.
Como foi juntar ciências sociais, palhaçaria e saúde?
Não foi tarefa simples, mas me diverti muito. Acredito que a melhor maneira de fazer ciência é brincando, rindo, para as ideias chegarem mais perto. Tem até um livro, chamado Centelha de Gênios, de Root-Bernstein, onde o autor faz um estudo sobre cientistas que fazem alguma atividade artística, concluindo que os cientistas que mesclam arte e ciência estão mais abertos para novas ideias. Com isso na cabeça, me mudei para o Rio de Janeiro em 2003 e vim trabalhar na Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), que é uma instituição voltada para a saúde da população brasileira. Aqui fiz meu curso de doutorado, onde desenvolvi o projeto Alegria para Saúde, que juntava a palhaçaria e a promoção da saúde. Que sorte de vir parar num lugar como a Fiocruz, que acolheu um cientista palhaço!
Onde você costuma fazer o seu trabalho de palhaçaria e educação em saúde?
Nas ruas, nos congressos científicos e onde meu coração me levar. Praticar a nobre arte da palhaçaria exige muito estudo e dedicação -- não basta colocar o nariz vermelho e achar que é só isso, tem que se entregar completamente.
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