O que seria da ciência se ela contasse apenas com o alcance da visão humana? Como conheceríamos as células, o DNA, os átomos? Como saberíamos que a Terra é apenas um planeta do sistema solar, que é parte de uma dentre inúmeras galáxias do universo?
Felizmente, o homem não tardou a perceber que a sua visão é muito limitada e tratou de construir instrumentos que lhe permitisse enxergar melhor o mundo a sua volta. Um desses instrumentos é o microscópio. É a ele que o Museu da Vida dedica duas novas exposições: “Mundo invisível: A história da microscopia” e “Micrographia: Admirável mundo novo”. Ambas serão inauguradas no dia 17 de setembro.
Partindo do século 17, quando o holandês Antonie van Leeuwenhoek usou pela primeira vez o microscópio para observar seres humanos, Mundo invisível faz um sobrevôo pela história do instrumento que se tornou um dos ícones da ciência. A viagem termina nos dias atuais, marcados por importantes avanços na microscopia.
Em Micrographia, a personagem central ainda é o microscópio, mas, desta vez, ele é apresentado pelas lentes do polêmico Robert Hooke, que teve papel fundamental no desenvolvimento da microscopia. Além de demonstrar o poder e a utilidade do instrumento, o cientista britânico foi o primeiro a ensinar como usá-lo. Nesta exposição, o visitante terá a oportunidade de ver as primeiras observações feitas por Hooke, talentosamente ilustradas pelo cientista e registradas em seu livro Micrographia, de 1665.
Não deixe de visitar!
Mundo Invisível: A história da microscopia
Micrographia: Admirável mundo novo
Inauguração: 17 de setembro de 2010, às 15h30
Visitação: terça a sexta, de 9h às 16h30 (com agendamento); sábado, de 10h às 16h
Local: Sala de exposições & Foyer do Museu da Vida, no campus da Fiocruz
(Av. Brasil, 4365, Manguinhos)
Informações: (21) 2590-6747 / recepcaomv@coc.fiocruz.br
(Texto: Carla Almeida)
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