Matemática na cabeça e agilidade nas mãos

Um cubo mágico embaralhado: quando
a brincadeira começa para valer!
(Lars Karlsson/CC BY SA-3.0)

Em quanto tempo você consegue resolver o cubo mágico, aquele quebra-cabeça que cada lado tem uma cor e nove quadradinhos? Você sabia que tem gente que leva essa atividade tão a sério que há competições em todo o mundo para ver quem é mais rápido? No Rio de Janeiro, entre os dias 28 de fevereiro e 1º de março, aconteceu o campeonato Faria Brito Open 2015, realizado no colégio Faria Brito, no Recreio dos Bandeirantes.

O cubo mágico, ou cubo de Rubik, foi inventado em 1974 pelo húngaro Ernö Rubik e hoje é um dos quebra-cabeças mais famosos do mundo! Nos torneios, é preciso pensar rápido e ser ágil nos giros para deixar cada lado do cubo de uma cor diferente. Sabe-se que há 43 quintilhões (eita número grande, tem 18 zeros!) de combinações para o cubo. Mesmo com tantas possibilidades, supercomputadores já mostraram ser possível resolvê-lo com 20 movimentos, seja qual for a posição dele.

Nas competições, há várias modalidades, entre elas o cubo de Rubik, ou 3x3, o cubo 2x2 (com quatro quadrados em cada face), o cubo 5x5 (com 25 em cada), o 3x3 vendado, em que o participante precisa montar o cubo com os olhos vendados, o 3x3 com os pés (sim, isso mesmo, apenas com os pés!), entre outras opções.  

No evento, o mineiro Pedro Roque venceu em várias categorias. Na principal, a do cubo de Rubik, ele fez em oito segundos e 16 centésimos, ficando em primeiro lugar! Outro brasileiro que também é fera é Gabriel Barbar, que atualmente é o segundo sul-americano mais rápido a montar o quebra-cabeça: sete segundos e 16 centésimos. Haja concentração, lógica e treino! E aí, vamos tentar?